Fazendo uma comparação dos números cheios, sem considerar as poucas duplicidades de participação, pode-se afirmar que a Sipat alcançou 57% dos 1.300 funcionários da instituição. “Pelo histórico das Sipats anteriores da Iscal, não esperávamos todo esse público”, surpreende-se o engenheiro de Segurança do Trabalho, André Eduardo Csiszer.  

Na opinião dos organizadores, um dos fatores responsáveis pelo sucesso de público foi a mudança de estratégia.

“Fomos ao encontro dos funcionários nos seus setores para facilitar a participação”, afirma a presidente da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), a supervisora do Iscal Lab, Vânia Cerizza. A Sipat contou com a colaboração do serviço de Educação Continuada da Iscal e o apoio da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e Mary Kay, que ofereceram massoterapia e auto-maquiagem. 

DESCARTE CORRETO – Uma das atividades testou os conhecimentos dos funcionários em uma estação ambulante de descarte de resíduos. “Agora aprendi a separar as ampolas e seringas. Foi o maior aprendizado”, afirma Gabriel Serrano, auxiliar de farmácia. “(A lanceta do) HGT era no pérfuro e coloquei no branco (biológico). Não erro mais!”, garante Iramar Jaime dos Santos, auxiliar de limpeza do Iscal Lab. “Em 3 anos de hospital nunca tive um acidente. Tem que tomar cuidado”, ensina. 

Dos 151 funcionários que participaram da estação de descarte, 54 acertaram, no mínimo, 15 dos 18 itens de resíduos.  Um índice de 36% de acertos. Estatísticas do SESMT (Serviço de Engenharia de Segurança do Trabalho) mostram que até março de 2019 foram registrados 53 acidentes de trabalho na Iscal. Desses, 17 envolvem o manuseio de pérfuro-cortantes. Uma proporção de 1 acidente com pérfuro-cortantes em cada 3 acidentes em geral. Entre os acidentes com perfuro-cortantes, de acordo com as notificações, sete foram por descarte incorreto.  

.............................................

Assessoria de Comunicação | ISCAL

FOTOS: Arquivo ISCAL