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Hackathon Health Tech
Maratona termina com 13 propostas de soluções tecnológicas para segurança do paciente
Os projetos vencedores trabalharam dois temas: lesão por pressão e comunicação efetiva entre serviços   

Um sistema que integra sensores na cama dos pacientes e aplicativo para smartphone para otimizar a prevenção de lesões por pressão, as LPP, nos hospitais, foi a proposta vencedora do Hackathon Health Tech 2018. Setenta pessoas entre profissionais e estudantes de desenvolvimento de software e da saúde, participaram da maratona na Santa Casa de Londrina, no final de novembro. O resultado das 48 horas ininterruptas do hackathon da saúde foram 13 propostas de soluções para a segurança do paciente.  
 
“A ideia surgiu e amadureceu aqui (na maratona). A gente nem sabia muito bem como era um hackathon e ganhamos. Agora vamos buscar a um parceiro para lançar no mercado”, afirmou empolgado Celso Estersa Júnior, um dos integrantes da proposta vencedora, o LPP Helper. Os cinco estudantes universitários da equipe vão dividir o prêmio de R$ 5 mil. A ideia do LPP Helper é notificar os profissionais a cada duas horas para trocar a posição do paciente acamado. 
LPP Helper conquistou o 1º lugar
Hoje, na Santa Casa de Londrina, este trabalho é feito por uma enfermeira que visita as UTIs seis vezes ao dia, 5 vezes na semana, checando a mudança de decúbito e outras medidas preventivas de LPP. Em um mês, as medidas apresentaram redução de 21% para 7,3% de LPP entre os pacientes. A literatura, segundo a enfermeira, relata que até 65% dos pacientes desenvolvem LPP. Porém, para realizar esse trabalho a enfermeira calcula que são gastos, em média, 10 minutos por visita por UTI. Isso significa 1 hora/dia/UTI. Para checar as cinco UTIs do Hospital, são 5 horas por dia de segunda a sexta. Com o sistema proposto, esse tempo poderia ser dedicado a outras atividades.    
A equipe Alert Dec que ganhou em segundo lugar
A proposta Alert Dec foi a segunda colocada e também propõe solução para prevenção das lesões por pressão, através de alertas. “É uma oportunidade que a Santa Casa nos deu, com a possibilidade de implantar aqui. O melhor é que pode salvar vidas”, afirmou o enfermeiro Alex Luiz Fagundes, um dos cinco integrantes da equipe que ganhou R$ 3 mil. O terceiro lugar ficou com a proposta Check Life que otimiza a regulação dos pacientes atendidos pelos serviços de transporte de emergência (Siate e Samu) para os hospitais, através de uma comunicação on line.  Hoje o processo é manual e via telefone. O prêmio deles foi de R$ 2 mil. 
O terceiro lugar foi para a equipe Check Life
A ideia dos três vencedores e dos demais participantes é inscrever suas propostas no edital de pré-aceleração e aceleração que será aberto nas próximas semanas pelo IEPI-ISCAL (Instituto de Ensino, Pesquisa e Inovação da Iscal). “Todos os projetos têm utilidade e já são vencedores porque também podem ajudar nos hospitais. Por isso, todos devem participar do edital”, defende o superintendente da Iscal, Fahd Haddad. O gerente do Sebrae-Londrina, Fabrício Bianchi, destaca a integração do setor. “Temos um ecossistema de instituições da saúde em Londrina e o hackathon integra com realidade prática do hospital”, afirma.   

O Hackathon Health Tech 2018 foi realizado pelo IEPI-ISCAL em parceria com o Sebrae-PR e  Pólo da Saúde de Londrina, com apoio do Salus, Hacking Health, APL TI Londrina, RedFoot, Alis e o patrocínio da MV Sistemas. 

Participantes passaram 48 horas desenvolvendo propostas
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Assessoria de Comunicação | ISCAL
FOTOS: Arquivo ISCAL

 

 

 

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