Para quem pensa que hospital é só dor e sofrimento, se engana. Pelo menos na estreia do Brasil na Copa do Mundo foi bem diferente na Santa Casa de Londrina. Pacientes deixaram um pouco de lado a realidade da doença para se unirem aos funcionários de plantão numa torcida animada no primeiro jogo da Seleção. E nem mesmo a atenção aos sinais de cada paciente e horários de medicação, impediram que todos curtissem os melhores lances.
Por onde se andava pelo Hospital, pequenos grupos de pacientes e funcionários ligados nas jogadas. Já na entrada principal, o maior grupo reunido. Além dos funcionários, pessoas que aguardavam na recepção aproveitavam para ver o jogo que passou no mini-auditório especialmente montado para a Copa. Entre cadeiras de rodas e suportes para soro e medicamentos, pacientes, enfermeiros e funcionários de outros setores dividiam as mesmas emoções. Não faltou a euforia nos gols ou quase gols. Nem mesmo o nervosismo nas jogadas mal concluídas.
Quem não pôde ou não quis sair do setor de trabalho, curtiu o jogo por lá mesmo. Foi assim nas UTIs e nas demais unidades de internação. O clima foi de festa por todo Hospital que se emocionou junto e esqueceu um pouco da dor em cada um dos gols da Seleção.