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29/01/2010

De volta ao lar - Paciente deixa o Hospital Infantil depois de mais de 3 anos internado

Com problemas neurológicos, Lucas estava em tratamento
na UTI do Hospital Infantil desde os 4 meses de vida


Alegria e muita emoção nas famílias Borges e Morandi, com a volta ao lar de Lucas, primeiro filho do casal Andreza e Adilson. Hoje com 3 anos e 6 meses, Lucas passou praticamente todo esse tempo internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Infantil Sagrada Família, em Londrina. A família vive em Rolândia, cidade vizinha.

Lucas foi diagnosticado com uma encefalopatia por hipóxia (problemas neurológicos por falta de oxigenação). A mãe recorda que, sempre muito sonolento, aos 38 dias ele afogou com o leite, ficando com as extremidades cianóticas (cor arroxada). Sem demora, ela seguiu para o hospital e veio o diagnóstico de lesão neurológica. Na terceira internação, já aos 4 meses, o quadro se complicou e foi necessário permanecer na UTI durante os últimos 3 anos.    A alta só veio no dia 22 de janeiro. Uma semana depois, ele retornou ao Hospital mas desta vez somente para avaliação do quadro geral e acompanhamento da primeira semana longe da equipe de médicos e enfermeiros.

"Surpreendentemente ele está bem melhor do que esperávamos. De agora em diante é vida normal", afirmou a pediatra intensivista Tânia Anegawa, que integra a equipe médica da UTI do Hospital Infantil.  "O que ele precisa agora é isso: o carinho da família e alguns cuidados especiais para que ele continue bem", completou, apontando para os pais e a avó que acompanhavam Lucas na primeira consulta depois da alta.

Entre os cuidados especiais estão a aspiração da traqueostomia, os anticonvulsivos e uma dieta equilibrada. Cuidados que a mãe Andreza aprendeu direitinho nesses anos de convivência com a equipe do Hospital Infantil. "Não via a hora de ter a nossa vidinha normal, como qualquer família. Cuidar dele, me sentir mais mãe”, afirma. “Foi muito choro, muita luta. Mas agora é como se esse sofrimento todo não tivesse existido. É como se ele estivesse nascendo agora”, resume a mãe emocionada.

Estrutura de retaguarda - Com o quadro geral estabilizado, Lucas foi preparado para a alta durante um mês. Depois do desmame do respirador e de passar alguns dias se ambientando fora da UTI, ele estava pronto para ir embora. Na casa, um pequena estrutura com um cilindro de oxigênio foi montada para casos de emergência. O cilindro de oxigênio foi conseguido através do Sistema Único de Saúde (SUS) de Rolândia, onde o garoto mora. "Nessa primeira semana ele não precisou nenhuma vez. Comeu bem, dormiu bem. Não teve nenhum problema e sempre acorda feliz", resume Andreza.

Nos primeiros meses, Lucas terá acompanhamento médico quinzenal. Um cuidado necessário para que os pais Andreza e Adilson possam continuar desfrutando, tranquilos e em segurança, cada conquista do dia a dia do filho.
“Não tenho como explicar. Tudo que fizemos valeu muito a pena”, conclui a mãe. Além desses cuidados, Lucas também fará fisioterapia, com sessões em casa por enquanto. E daqui a alguns meses, quando a imunidade aumentar, ele deve frequentar a APAE de Rolândia, onde já tem vaga garantida.

Entre abraços emocionados e muito choro, Andreza e Adilson se despediram da equipe prometendo voltar nas comemorações internas.   Para os profissionais do hospital fica uma grande saudade, já que eles formam uma espécie de segunda família do Lucas.  "A nossa recompensa é ver que ele está bem e pôde voltar pra casa", afirma a médica Tânia Anegawa.

Pedro Henrique passou 4 anos no HI – O caso de Lucas Morandi é o segundo de maior permanência no HI que termina com a vitória da vida. Em fevereiro de 2008 foi a vez da família de Pedro Henrique Carvalho Biscaia passar por emoção semelhante a da família Morandi. O ‘Pedrinho’ como era carinhosamente chamado no HI, deixou o hospital depois de 4 anos e meio vividos praticamente na UTI. Pedrinho nasceu com problemas cardíacos e foi submetido a uma complicada cirurgia cardíaca. Durante o procedimento, apresentou insuficiência respiratória que resultou em problemas neurológicos e paralisia diafragmática.  Hoje com pouco mais de 6 anos, ele vive com os pais e dois irmãos na zona norte de Londrina, graças a uma estrutura que inclui respirador e uma equipe profissional que faz o atendimento domiciliar.
 

 

 

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