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(10/02/2012 *atualizado em 13/02/2012)

Hospital Infantil faz treinamento para doação de órgãos

O objetivo é reverter a quase inexistência de doação no Hospital e colaborar para o aumento de transplantes em jovens de até 18 anos no Estado e no país

A Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Infantil Sagrada Família quer reverter, no local, uma situação que é comum em hospitais pediátricos – o baixíssimo índice de doação de órgãos, chegando à quase inexistência dela em muitos casos. No Hospital Infantil, não se tem notícia de doação de órgãos há alguns anos.

Isso se reflete na longa fila de espera para transplante em jovens de até 18 anos. Segundo estatísticas da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) e Ministério da Saúde, a fila era de 538 crianças e adolescentes aguardando por transplante em 2010. No Estado do Paraná, em 2011, foram apenas seis doações realizadas na faixa dos 12 aos 17 anos. De 0 a 5 anos e de 6 a 11 anos não houve nenhum transplante. Só em São Paulo, 80 transplantes foram realizados, no mesmo período, em todas essas faixas etárias.

Entre os principais motivos da falta de doação de órgãos infantis está a dificuldade da equipe profissional em abordar os pais para tratar de assunto tão delicado quando eles estão sofrendo a perda de um filho ainda tão criança. “No atendimento pediátrico sempre há um envolvimento emocional da equipe. Quando um paciente pediátrico morre é como se a equipe sentisse um pouco da dor dos pais. Isso dificulta muito a abordagem para possível doação de órgãos”, argumenta a enfermeira Érika Fernanda Bezerra, coordenadora da CIHDOTT do Hospital Infantil. “Estamos decididos a mudar isso”, assegura.

Capacitação - O primeiro passo para a mudança será nos dias 14 e 15 de fevereiro, com um treinamento sobre o tema, montado especificamente para profissionais de saúde que trabalham com pediatria. O treinamento consiste em dois temas principais: morte encefálica, a ser ministrado por Érika Bezerra, e abordagem da família, que será dado pela psicóloga da Santa Casa, Miriam Tabuo, e contará com a participação da psicóloga do Hospital Infantil, Nájila Bisca. Mas antes de começar a falar, as palestrantes decidiram ouvir. E disponibilizaram uma urna para os profissionais colocarem suas principais dúvidas, medos e inseguranças sobre o tema. As respostas eles terão durante uma hora e meia de conversa com as profissionais.

Para facilitar a participação do maior número de profissionais, a mesma capacitação será oferecida em oito horários em dois dias:

dia 14 - 8 às 9h30; 10 às 11h30; 14 às 15h30; 16 às 17h30; 19h30 às 21h e 21 às 22h30

dia 15 – 19h30 às 21h e 21 às 22h30 

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Fonte: Assessoria de Comunicação/ISCAL

Imagem: Banco de dados da Internet

 

 

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